Sobre Mim

Fonte
Natacha, 49 anos de idade - a completar meio século de vida em 2024; dois filhos, uma rapariga com 23 anos, um rapaz com 14, a 8 dias de completar os 15 anos; casada há 25 anos (de referir que o marido se esqueceu completamente da data); dona de casa desde o dia em que o filhote foi diagnosticado com um problema de saúde que poderia deixá-lo sem andar (entretanto já completamente resolvido), psicóloga de formação.

Bolas, não tenho jeitinho nenhum para isto... Detesto falar/escrever sobre mim!

Gosto de tricotar, de fazer crochet, de bordar arraiolos, raramente termino um projecto por mais que tente; já gostei de cozinhar, entretanto perdi a motivação por cá por casa tanto se lhes dá como se lhes deu se comem uma coisa complicadíssima ou uma pizza do supermercado.

4 cães e 2 gatas, apaixonada por animais, como se compreende; aos poucos hei-de apresentá-los.

Gosto de ver televisão, não tenho paciência para comédias nem filmes românticos, os noticiários fazem parte do dia a dia mas já não aguento tanta desgraça junta e alguns programas de entretenimento também vejo, mas poucos - vejo o Big Brother para pôr a veia de psicóloga a trabalhar de vez em quando, por exemplo.

Gosto de sol, de calor e do verão, mas nunca aproveito porque para isso é preciso sair de casa; gosto de praia e de piscina, mas deixei de ir porque não me sinto bem com o meu corpo e marido e filho até agradecem porque assim podem estar nos pc's.

Sinto-me constantemente culpada porque há sempre quem esteja bem pior que eu e porque sinto que falhei em tudo e mais alguma coisa na minha vida.

E apenas por curiosidade, não vou ao cabeleireiro há ano e meio, deixei de arranjar as unhas no início da pandemia (ou se calhar até foi antes, não me lembro bem) e tenho calos nos pés que doem horrores e não me permitem fazer caminhadas ou até estar em pé por muito tempo - como se isto interessasse a alguém... mas veio-me à cabeça e escrevi, pronto!

Com o tempo hei-de lembrar-me de mais coisas, mas por agora está feito!

Comentários

  1. Olá de novo :)

    Claramente estás em baixo, mas tens que dar a volta a isso. Começa com pequenas coisas.

    Se tiverem dificuldades financeiras, é mais complicado, mas volta a arranjar as unhas.
    Trata dos calos e começa a fazer caminhadas. Estar em contacto com a natureza, faz maravilhas.

    Como tens formação em Psicologia, tu, melhor que ninguém, saberás como agir melhor.

    Filhos já estão crescidos. Marido é crescido também, cuida de ti! Ninguém o fará por ti, tens noção disso.

    Comigo, por exemplo, funciona muito arrumar a casa, por exemplo. Queres mudar de vida ou de atitude, começa em casa. Dá uma vista de olhos na tua roupa, deita fora o que está estragado, doa o que não queres usar mais. Destralhar faz maravilhas :)

    Tens o meu contacto no meu blog, se precisares de algo.

    Bom ano

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    1. Olá outra vez Cláudia!

      Sim, estou muito em baixo... Tenho plena noção disso, feliz ou infelizmente! Tens toda a razão no que dizes, tenho que pensar em mim, cuidar de mim. Financeiramente não nadamos em dinheiro, mas dá para chegar ao fim do mês, apesar de eu não trabalhar. E como não trabalho, tenho imensa dificuldade em gastar dinheiro que não é meu... Mas vou tentar por o sentimento de culpa de lado e começar a pensar mais em mim.
      Vamos lá ver se tenho coragem de nos próximos dias ir à procura de um sítio qualquer para arranjar as unhas e o cabelo!

      Quanto à roupa... Não sei se é boa ideia! Se atacar sem dó nem piedade, acho que fico sem absolutamente nada para vestir, ahahahaha! Por outro lado, um "banho" de compras talvez ajudasse a levantar o astral... Vou pensar no assunto!

      Um beijinho!

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  2. Olá Maria Natacha 😁 então que se passa contigo? Percebo que não sejas forte todos os dias mas fazes muito pela família. O facto de não trabalhares fora de casa não quer dizer que não ajudas. Bem pelo contrário tu és o pilar importante na tua família. Vê se te cuidas. Vai caminhar levo um dos teus patudos. Já pensaste em dar consultas online ? Psicólogos são precisos e cada vez mais. És mulher, super mãe, tens valor, olha ao espelho e fala contigo. Escreve, é uma boa terapia.
    E obrigado pelas tuas visitas. Força Miúda!

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    1. Infelizmente por aqui ainda reina (de forma camuflada) a máxima de que quem não trabalha fora de casa não faz nada; um dia destes ainda a ponho em prática à séria, pode ser que o marido (e o filho) perceba.
      Na psicologia não posso trabalhar, tenho atividade fechada, formação desatualizada e já não estou inscrita na ordem; e sinceramente, acho que não quereria voltar, quer pelo meu próprio estado emocional, quer pelas actuais exigências legais da profissão, que no meu entender são um exagero.
      Vou escrevendo!

      Um beijinho e obrigada pela visita e pelos comentários! :)

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  3. Prazer em conhecer!
    Revejo-me em algumas coisas. Mas ver televisão não é comigo. Caminhadas e agulhas à espera de novo impulso, bem assim como escrita e leituras.
    Sair e cuidar de nós é essencial, se não nos dermos valor quem dará?
    Beijinhos.

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    1. Olá!!

      Sem dúvida, sair e cuidar de nós é essencial, o problema é dar o passo e pôr em prática... Aos poucos lá chegarei :)
      E ainda bem que todos gostamos de coisas diferentes, se todos gostássemos do mesmo era uma grande chatice, ahahahah!

      Um beijinho e obrigada pela visita e pelo comentário :)

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  4. Identifiquei-me com uma pequena parte do que aqui está escrito, não quanto aos elementos, mas quanto à sensação de culpa e achei uma apresentação muito boa até por isso também

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