NoMeuCantinho

Palavra que às vezes acho que o meu marido é maluco ou não me conhece de todo. A minha pessoa gosta de carros pequenos, quanto mais pequenos, melhor; já tive um Daewoo Matiz, já tive um Chevrolet Aveo, agora tenho um Peugeot 108 e o maior carro que alguma vez conduzi foi um Fiat Punto; todos em 2ª mão, nunca tive um carro novo. E em 31 anos de carta, quase 32, foram estes os meus carros. Um carro nas minhas mãos dura uma vida, porque sou extremamente cuidadosa, quer a conduzir, quer com a manutenção dos carros (mas não estou livre de um qualquer azar!). E sempre troquei de carro por questões de necessidade e/ou segurança: Tinha o Matiz em Lisboa, troquei para o Punto porque mudei para a margem sul e tinha que atravessar a ponte todos os dias, muitas vezes com muito mau tempo e o Matiz era demasiado leve (mesmo) e comecei a ter medo; mudei do Punto para o Chevrolet porque o meu marido o comprou para ele por ser bi-fuel (gasolina + GPL), mas depois achou que era muito pequeno e trocámos

Ora que foram feitas em duas partes, a primeira na semana passada, no Mercadona, onde comprei algumas carnes, congelados, legumes, produtos de limpeza (detergente e amaciador para a roupa e um limpa-tudo universal, que facilita muito a limpeza cá por casa); gastei 72€ e mais uns cêntimos. E ontem fui ao Lidl comprar o resto das coisas, nomeadamente mercearia, enlatados, peixe congelado, azeite (!!!!!) e meia dúzia de guloseimas para o mês (nada de especial... Um chocolate de culinária para fazer uma mousse, duas embalagens de gelatina, umas línguas de veado para o lanche do filho; o marido trouxe uma caixa de 24 cervejas das baratinhas e foram estes os extras. Mas como tinha a despensa mesmo, mesmo vazia, tudo o que trouxe foi no mínimo em dobro (massas, arroz, atum em lata, salsichas, leite...) Deixei lá 181€, mas como tinha os vales da MCS (50€ + 10€ de compensação por os vales terem estado indisponíveis para utilização no fim de semana) só paguei 121€. Mas o facto é que os 50€ só de

(Em resposta ao comentário deixado neste post ) Há bocadinho fui arrumar umas meias lavadas na gaveta; podia ter só arrumado as meias e pronto; ou até as podia ter deixado só em cima da cómoda; mas sabia que tinha imensos pares das ditas que não uso há anos. Perdi 2 minutos - sim, 2 minutos! - pus tudo o que não usava num saco, passei os olhos pelas collants, que sabia que também lá tinha várias já velhas, esburacadas e com malhas caídas, peguei nelas e saco também. Repito, demorei dois minutos, destralhei uma gaveta e a sensação de missão cumprida foi imediata, tenho o dia feito em termos de motivação; posso optar por fazer mais coisas, mas mesmo que não faça... Aquilo já está! E quem diz destralhar uma gaveta, diz lavar um vidro, passar um pano do pó num único móvel, sair de casa só para ir até ao fim da rua e voltar, começar um qualquer projecto novo, qualquer coisa que te faça sentir um bocadinho melhor, por muito pouco que seja. Por isso vá, coragem! Começa por alguma coisa, por q

Ora que esta foi uma semana complicada, por ser o primeiro aniversário da morte do meu pai no dia 24. Como já sabia que não ia ser fácil, permiti-me não ser tão exigente comigo, para não falhar expectativas/objectivos e transformar tudo numa bola de neve negativa. Assim, logo na 2ª feira tratei de fazer um panelão de sopa e na 3ª passei no supermercado e comprei algumas refeições pré-feitas, para não ter que me chatear muito com a alimentação. E assim, levando um dia de cada vez, ainda consegui alguns pequenos feitos: Cheguei a meio da 4ª parte do colete caramelo (é a mais longa, logo demora mais tempo a completar). Dei um avanço jeitoso no ponto cruz. Fiz uma perna de porco com legumes a vapor e com o que sobrou fiz um empadão que ficou maravilhoso. Cortei o cabelo ao marido e ao filho; sim, que eles recusam-se a ir ao barbeiro; seja porque sai caro ou porque não querem perder tempo, a verdade é que quem lhes corta o cabelo desde sempre sou e; mas vá, esta não é uma tarefa que eu me i

 ... Uma semana complicada, estou de volta! Amanhã publico o já habitual post com o resumo da última semana. Entretanto, vou passar pelos vossos cantinhos e inteirar-me das novidades!

Ora que a pergunta desta semana foi sugerida pela Soraia num comentário à pergunta da semana passada e é:  O que dizem os meus olhos? Muito sinceramente, não faço a mais pequena ideia; sempre fui muito boa, por um lado, a interpretar os olhos e olhares dos outros e, por outro, a não permitir que interpretassem os meus olhos. Ao ponto de, por mais que uma vez, em vários dos cursos de especialização que fui fazendo quando trabalhava, uma série de professores meus, psicólogos experientes e com provas dadas no mercado, dizerem que não conseguiam "ler-me", contrariamente aos meus colegas, de quem falavam (com a devida autorização, em contexto de ensino e formação técnica e com todos nós sujeitos a sigilo, claro) e acertavam em cheio nas suas características ou outros aspectos que estivessem a ser estudados. E realmente é um facto; eu aprendi desde muito, muito nova a esconder as minhas emoções. Seja porque a família não permitia a expressão de emoções, seja porque todos eram sup

Ontem foi o primeiro aniversário da morte do meu pai e confesso que estava com muito medo desse dia. Não fiz planos, não liguei o pc, deixei as refeições preparadas com antecedência e pedi cá em casa para não me chatearem a cabeça; claro que eles não perceberam porquê nem se lembraram que dia era, mas eu também não disse porque odeio mendigar atenção ou outra coisa qualquer. Assim, passei o dia com muita calma, em meditação, no meio das minhas memórias e recordações. E cheguei a uma conclusão em parte engraçada, mas que na realidade não tem graça nenhuma: deixei de fazer tudo aquilo que me possa deixar sem fôlego. Passo a explicar: Uma das minhas reacções psicossomáticas à morte do meu pai, muito provavelmente aliada ao facto de eu estar com um princípio de pneumonia na altura, foi a falta de ar. Mas ao ponto de sair do duche a meio, de sair de casa de madrugada só para ir à rua apanhar ar e coisas do género, tal era a sensação de aflição por não conseguir respirar. Então, ontem chegue

No meio de tanta roupa engomada e a precisar de ser arrumada, começou a faltar-me espaço... nas gavetas, nos cabides, em todo o lado! Pois que enquanto esperava que a 2ª leva de roupa lavasse e secasse, peguei nuns quantos sacos e lá vai disto: Tudo o que eu tinha a certeza que não estava em condições, estava estragado, não me servia ou só tinha sido usado uma ou duas vezes há sei lá quantos anos atrás, andou; ele foram t-shirts, camisolas, calças, leggings, casacos, malas, sapatos, meias, lenços, echarpes... 3 sacos para doar e mais um que foi mesmo para o lixo.  (side note: tinha uma mala que não usava desde os meus 15 anos... acabei a ficar com 3 malas - a mochila que uso no dia a dia, uma mala de mão preta que pode dar jeito numa situação mais formal e uma mala amarela, só porque é gira e talvez a use no verão; se não usar... desaparece também, por isso ela que se faça útil!) E pronto, lá consegui arrumar a roupa toda como deve ser; mas ainda falta uma segunda passagem, porque de c

  (Nota prévia: Não liguem ao estado da cama, os meus cães tinham acabado de lá estar a dormitar e desmancharam tudo! Só puxei os cobertores para poder pôr os cestos.)  Eu detesto engomar roupa. Mas é que detesto mesmo; e por isso, a roupa acaba sempre por acumular e acumular e acumular... Normalmente atiro-me ao ferro quando tenho mais roupa para lavar e já não a consigo enfiar nos cestos da roupa para engomar... Ou seja, nesta estante:  Ora, são 8 cubos, certo? Quando éramos 4 em casa, dava mais ou menos dois cubos a cada um e mais um para roupas da casa, o que já de si é um exagero, dado que estes cubos não são propriamente pequenos. Agora que somos três, os cubos mantiveram-se os mesmos e foram enchendo, enchendo, enchendo... Até que quis lavar mais roupa e acabei a passar-me dos carretos com esta porcaria. Pois passei literalmente 4 dias na semana passada a engomar, arrumar, lavar, secar, engomar, arrumar, lavar, secar, e por aí fora - estão a ver o esquema, não estão? Neste momen

Esta gata sim, tem uma história e peras! Estávamos nós no ano de 2018 quando a minha pessoa resolve ir fazer uma caminhada. Lá vou eu, sossegada da vida, metida com os meus pensamentos, quando de repente ouço algo como um grito de aflição; a primeira coisa que pensei foi que alguém tivesse caído e precisasse de ajuda! Olho em volta, nada. Ninguém, nenhum movimento, nada de nada. Enfim, encolho os ombros e continuo; três ou quatro passos à frente, o mesmo som outra vez; e alto!! Paro, olho outra vez em volta, nada; mas pelo canto do olho vi um pontinho branco no meio da estrada que me chamou a atenção... Estava eu a tentar processar a imagem, perceber o que seria aquela coisa branca no meio do alcatrão, quando me apercebo de um carro a vir mesmo naquela direcção; bem, vocês não imaginam; de repente percebi que devia ser um gato, que o som devia ser ele a miar, atiro-me para o meio da estrada e... Lá consegui que o carro parasse a tempo e não nos matasse às duas. Sim, uma atitude irrespo

Não, não é nesse sentido, ahahaha! Só fui à rua, sozinha, tratar de algumas coisas; o que é um feito, porque há muito, muito tempo (talvez anos) que não saía de casa sem o meu marido ou um dos meus filhos, quanto mais não fosse para não estar sozinha na rua - um disparate, certo?  Pois que despachei o filho para a escola, arranjei-me e lá fui (não sem antes fazer umas quantas visitas ao wc... Só eu, mesmo!); fui ao banco tratar de uns assuntos e a seguir fui entregar os sacos de roupa que destralhei a uma instituição aqui perto; depois, achei que o dia estava tão bonito que me sentei numa esplanada a ler mais um bocadinho do meu livro, que agora anda sempre comigo; estive lá uns 20 minutinhos e depois voltei para casa. Soube mesmo bem! A gaita é que depois do almoço apareceu-me uma dorzita num ouvido... Espero bem que não venha por aí uma otite ou alguma coisa parecida. Já o meu filho chegou a casa com dores de cabeça e no corpo todo, atirou-se para cima da cama e quase não almoçou; at

Arroz de frango com passas Ora que esta semana liguei o turbo; ou, pelo menos, tive vontade de fazer mais coisas! Comecei por arranjar o cabelo na 2ª feira logo de manhã; e na 3ª feira foi a vez de criar o meu cantinho no quarto . E como já expliquei, eu engomo a roupa no quarto, porque é onde tenho espaço para ter a tábua montada; vai daí, começou-me a fazer confusão saber que tinha roupa para engomar e... dei-lhe cabo da saúde em duas levas; hei-de falar disto noutro post! Depois de engomar a roupa, percebi que tinha tudo desarrumado no closet e nas gavetas; e... toca a destralhar a roupa. E como por norma a febre do destralhamento me costuma dar forte e feio, segui para a cozinha. Jardineira de novilho Ainda fiz outra sopa, um belo de um arroz de frango com passas (primeira foto) e uma jardineira de novilho, pelo que parece que estou a começar a recuperar o gosto por cozinhar... Colete Caramelo - 3ª parte E pelo meio fiz ponto cruz, terminei a 3ª parte do colete caramelo, acabei o

Não sei se se lembram, mas logo no primeiro post que escrevi aqui no blog, referi o facto de passar semanas, senão meses, sentada na mesa da cozinha! E mais para a frente disse que queria mudar esse aspecto e até perguntei se alguém sabia de alguma mesa com rodas e arrumação. Pois em vez de ficar à espera, pus perninhas ao caminho (que é como quem diz, pesquisei na internet e fui às lojas buscar o que queria) e criei um cantinho para mim no quarto! O meu quarto, já para começar, não é um quarto de raiz, supostamente seria a sala da minha casa (a casa é minha e eu troco tudo... acho que só a cozinha e as casas de banho é que estão onde devem por causa das canalizações), pelo que é grandinho. Então, além da área da cama, tenho uma espécie de closet, uma zona para tratar das roupas - engomar, dobrar, etc., e tinha um espaço meio que vazio, ou pelo menos mal aproveitado:  Antes Retirei o que estava a mais neste espaço, fui buscar um dos tapetes que estavam na sala, troquei o candeeiro de

Uma vez que o meu grande objectivo ao criar este blog era (e é) ter um espaço onde pudesse escrever sobre mim, a minha vida, o meu dia a dia e por aí fora, faz-me sentido começar a "pensar", a introspectar um pouco sobre a minha pessoa.  Vai daí, surge a Pergunta da Semana , com base nos milhares de publicações que existem por esta internet fora com listas de perguntas que têm por objectivo porem-nos a pensar. E a minha primeira pergunta é: De que é que eu gosto na minha vida? Há 3 semanas atrás, teria prontamente respondido "nada". Agora, já recuperei a capacidade de encontrar algumas coisas positivas! Em primeiro lugar, gosto de ter filhos que não me dão problemas, pelo menos até ao momento; ambos bons alunos, responsáveis, sem se meterem em problemas, respeitadores.  Gosto de não ter de lidar com patrões, prazos, colegas de trabalho, transportes públicos em hora de ponta. Gosto de ter a possibilidade de, de vez em quando, dar largas à minha vontade e gastar mais

Como raio é que eu perdi UM lençol??? Ora que pus 2 lençóis e 4 fronhas a lavar; Lavei, sequei e dobrei 2 lençóis e 4 fronhas; e agora, passados uns 30 minutos, se calhar nem tanto, quando fui para os arrumar... Só lá está UM lençol??? Então mas o outro levantou voo, ganhou pernas e foi dar uma volta... Como raio é que desaparece UM lençol??? Já me dói a cabeça de tanto pensar, a tentar perceber o que aconteceu e onde está o fugitivo, que não me apetece nada ter que comprar outro lençol para substituir este! E não, não estou maluca e ainda sei contar... Acho eu! Se alguém tiver alguma ideia sobre onde possa ter ido o lençol dar a sua volta pois avise, que eu vou atrás dele!!

Eu tenho uma família que pode ser tudo, mas família não é. Só para perceberem esta minha afirmação, vou colocar aqui alguns episódios. Eu tenho um meio-irmão, 10 anos mais novo que eu; pois nunca passei um Natal com ele. A mãe dele embirrou comigo, tinha eu uns 10 anos (quando ele nasceu, portanto), nem sei porquê; o meu pai até há uns 14 anos atrás, ora passava o Natal com ele, ora passava o Natal comigo. Desde que o meu filho nasceu, nunca mais passei um Natal com o meu pai (a desculpa dele foi que lhe fazia confusão o bebé a chorar; pois, mas as filhas do meu irmão nunca lhe fizeram confusão); sempre disfarcei, mas é uma das minhas maiores mágoas. Nunca ninguém da família marcou presença nas festas de aniversário dos meus filhos, tivessem eles a idade que tivessem. Eu tenho uma prima que mora nas ilhas e com quem falo de vez em quando no WhatsApp; veio cá passar 10 ou 12 dias na passagem de ano e, uns dias antes, disse-me que vinha e que queria estar um bocadinho comigo, eu disse-lh

... Escrever à mão. Tenho uma letra horrível (mas legível, eu é que não gosto da minha letra), mas adoro escrever à mão, ajuda-me a pensar, a raciocinar. Infelizmente, o meu pragmatismo faz com que eu seja demasiado terra-a-terra e não consiga escrever lindos textos originais, ou poemas, ou outra coisa qualquer de minha autoria e tenho pena disso, mas pronto, paciência! O meu gosto por escrever à mão começou assim que aprendi a escrever; lembro-me perfeitamente de, na escola primária, passar os meus cadernos a limpo durante as férias, por exemplo; lembro-me de fazer cópias dos livros dos cinco, só porque me apetecia (era capaz de copiar um livro inteiro para um caderno durante as férias de verão, só porque sim); sempre estudei a escrever, era assim que memorizava e compreendia as matérias, nas aulas estava sempre a escrever o que os professores diziam, ao ponto de desenvolver todo um sistema de abreviaturas só meu e na faculdade quase nem precisar de recorrer a manuais, tal era a quant

Chiça, que esta é brava! Chove torrencial e ininterruptamente desde as 19h, são agora pouco mais de 23h30; e troveja e passam rajadas de vento a que nunca tinha assistido onde moro, e olhem que já aqui estou há 19 anos! O Jackito, coitado, está aqui ao pé de mim, meio no chão meio no meu colo, a tremer que nem varas verdes porque tem medo que se pela de trovoadas, ainda mais que fogos de artifício; o Scooby já nem lhe sai som pela boca, está a ladrar para a porta da rua praticamente desde que isto começou; ainda lhe saltam os olhos pelas órbitas, de tão abertos que estão... Vale-me o facto das meninas (as cadelas e as gatas) não quererem saber de tempestades. Olha se elas também se passassem??? Mas a sério, esta está a meter respeito; eu não tenho medo de tempestades, até gosto de ver, mas uma coisa é certa: enquanto isto não acalmar, não me deito porque não fico descansada.

... Comilão?? O teimoso?? O amuado?? O esperto??... todas estas alcunhas se aplicam e mais algumas! O Scooby é mais um quatro patas que veio parar cá a casa meio que por acaso do destino. Nascido em 2015 (já tem 8 anos), numa ninhada enorme, em que era o mais pequenino e fraquinho, nem sequer foi colocado para venda pelos criadores.  Na altura nós fomos ver a ninhada, porque eu queria um Pug desse lá por onde desse; e lá no fundo, atrás de uma série de pugs gordinhos e cheios de vida, estava este, deitado no chão, isolado, magro e sem pelo, cheio de sarna dermodécica, inclusivamente a começar a ser rejeitado pela mãe. Os criadores bem que tentaram impingir-me um dos irmãos, mas eu bati o olho neste... e pronto; e ainda bem, senão duvido que ele tivesse resistido. E ele deu-me tantos, mas tantos beijinhos quando lhe peguei! Até hoje, é o cão mais beijoqueiro que eu já vi. Marido, filha e filho a dizerem que não, que ele estava doente, e que não tinha pelo e que era feio... Eu virei-me e

 Ora que o antes era assim (vá, assustem-se e desculpem a qualidade das fotos, não é mesmo o meu forte): E o depois:  Ora que pintei, cortei (quase um palmo, que já tinha o cabelo pelo meio das costas), fiz uma valente hidratação e ainda arranjei as sobrancelhas e o buço. Mas vai ficar mesmo giro é depois de lavar em casa, que eu gosto do meu cabelo é com os seus jeitos naturais, o esticado é só para variar quando vou ao cabeleireiro. Tenho a sensação que me saíram pelo menos uns 15 anos de cima dos ombros. E por isso quero agradecer a todas as meninas que me têm lido, comentado e incentivado a fazer mudanças; elas sabem quem são!! Muito, muito, muito obrigada por estarem desse lado :)

Esta foi uma boa semana! Até estou espantada, há muitos, muitos meses que não tinha duas semanas tão boas, ainda por cima seguidas. Então, vamos lá ao resumo: Recebi a minha encomenda de materiais para bordar e em vez de ficar a inventar mil e uma desculpas e cheia de receios, atirei-me de cabeça ao primeiro projecto, que é a foto personalizada em versão sketch do meu Scooby; sim, já tem alguns erros, mas em vez de ficar frustrada, ri-me, assinalei-os para conseguir identificá-los e segui em frente! Daqui a uns anos vou de certeza achar piada a todas as asneiras de um primeiro bordado. De um total de 19044 pontos, já fiz 1916, cerca de 10%, portanto. Chateei-me com os novelos da minha colcha de temperatura porque andavam sempre a embaraçar-se uns nos outros e tratei de os transformar em "cakes", que dão para trabalhar a partir do centro, ficam quietinhos onde eu os pousar e não se enrolam uns nos outros, por mais voltas que eu lhes dê; foram só 73 novelos... quase um dia inte

Pois que mandei o marido ao supermercado buscar meia dúzia de coisas que estavam em falta; ele estrebuchou, porque é que não ia eu e isto e aquilo e aqueloutro, até que percebeu que se não pusesse perninhas ao caminho, a comidinha não ia aparecer em casa... E lá foi ele, com a respectiva lista de compras. Ora que marido volta, traz dois saquitos mal cheios e um talão de 92€ (juntamente com umas trombas de elefante que eu fingi que não vi)... Eu ia tendo um treco. Mas um treco, mesmo (estamos a falar de leite, ovos, rojões de porco, hamburgueres, cebolas, cenouras, bananas, grão, pão, café em grão, arroz, salsichas, 5 bananas... e pouco mais! Sem bolachas, sem chocolates, sem merdinhas que encarecem sempre a conta; só mesmo essenciais, porque eu vou ter mesmo que ir às compras daqui a uns dias... Ou não! Nada de extraordinário, certo???)  Pois que fui para a net pesquisar e descobri que há talhos online e todo um mundo de entregas em casa que eu desconhecia (ou melhor, não desconhecia,

Ora depois de falar sobre gastos em supermercado, eis que fiquei a pensar na questão de ser ou não sovina, a achar que se calhar gasto muito dinheiro nos meus fios e linhas e afins e por aí fora. Mas por outro lado, quase não gasto um tostão em mais nada! Vejamos: Não gasto dinheiro em maquilhagem (não uso); Não gasto dinheiro em cremes nem em máscaras para nada (não uso); Não gasto dinheiro em shampoos ou acondicionadores ou outros produtos para o cabelo de marca (uso marca branca, a mais barata que encontrar); Não compro roupa desde antes da pandemia (a única excepção foi o funeral do meu pai, porque não tinha mesmo nada apresentável para usar); Não faço depilação fora de casa e em casa uso uma gillete que já era do tempo da minha mãe; Já não vou ao cabeleireiro há mais de ano e meio (literalmente, a última vez que fui foi em Maio de 2022); Não arranjo as unhas também desde antes da pandemia; Cancelei a inscrição no ginásio em 2020; Não tomo café nem como nada na rua, a não ser quand

Ontem passei no Cantinho da Casa e li este post . Fiquei a pensar no assunto. Neste momento, felizmente, não preciso de fazer contas à vida de cada vez que vou ao supermercado, mas já tive de o fazer e de forma muito, muito séria. Ao ponto de ter de recorrer a tudo o que eram cupões, promoções e descontos, estar sempre em cima do acontecimento e gerir muito bem tudo o que entrava em casa. Nunca passámos fome nem ficámos a dever dinheiro a ninguém, mas muitas vezes chorei durante a noite por não poder dar uma refeição melhor aos meus filhos, ou um pacotinho de bolachas ou um sumo lá muito de vez em quando; ou levá-los a lanchar fora ou outra coisa qualquer. E isso deve ter ficado enraizado em mim, porque continuo a não conseguir gastar dinheiro em coisas (que considero) supérfluas ou demasiado caras; e com os preços de hoje em dia, principalmente desde o início do ano, acho que vou voltar a correr atrás de cupões, descontos e promoções... Porque hoje não preciso tanto, mas posso perfei

Como sabem, o filhote fez 15 anos ontem; andei meses a perguntar-lhe o que é que ele queria de prenda de anos e ele sem me responder... Às tantas, disse-lhe que lhe ia oferecer uma vassoura de bruxa! Não me perguntem porquê, foi o que me veio à cabeça no momento. Ele riu-se e disse que eu não era capaz... Pois cá está a vassoura, espetada na parede do quarto dele. Pelo menos, deu para rir um bom bocado!! Já no ano passado ele não me respondeu à mesma pergunta e eu disse que lhe ia oferecer uma escova de dentes... Dito e feito, recebeu uma escova de dentes elétrica! Se eu estivesse no lugar dele, começava a pensar duas vezes quando a mãe lhe perguntasse que prenda é que ele quer... Esta mãe é perigosa a dar prendas!!!   Quanto ao resto do dia, comprei-lhe um bolo brigadeiro e umas bolachinhas para o lanche; queria fazer eu mas não tinha os ingredientes em casa e, muito sinceramente, não me apeteceu ter o trabalho. E como o marido não está em condições de andar a passear, encomendámos pi

Hoje o filhote faz 15 anos. Com pena minha, eu e o marido estamos engripados e não vai dar para haver comemoração; se eu conseguir faço-lhe um bolinho para o lanche; se não, pois terá de ficar para outro dia; já me bastou o esforço de preparar o Natal e a passagem de ano. Mas ele já disse que não se importa, desde que o jantar seja pizza; vamos lá ver se safo essa parte.

  Este é o Jack, o Patetinha! 30kg de meiguice pura (não se nota pela foto? Empoleirado em cima de mim e a fazer pose para a fotografia, adora ter as atenções todas só para ele); só me lembra o Scooby-Do ou então o Marmaduke... Pelo porte e pelas patetices, tem medo de tudo como o Scooby-Do e é super desastrado como o Marmaduke! Este cão, se estiver a abanar a cauda e virar o focinho para trás dá estaladas a ele próprio e fica muito surpreendido a tentar perceber porque é que está a levar estaladas; é uma cena hilariante! Era o cão do meu pai; foi abandonado e o meu pai adoptou-o em 2020, em plena pandemia. Só estiveram 4 meses juntos, mas eram unha e carne. Ao fim de 4 meses o meu pai começou a adoecer e ficou sem forças para cuidar desta "fera", que só queria correr e brincar (tinha 1 ano e meio na altura). Veio para minha casa por uns tempos e acabou por ir ficando, até que ficou de vez. Costuma estar no quintal, que ele gosta mesmo é de ver os passarinhos e as vistas e re

O livro que comecei a ler No dia 1 resolvi criar este blog, quanto mais não fosse para ter um sítio onde escrever algumas coisas e assim organizar o pensamento. Nunca pensei que alguém tivesse paciência de ler o que escrevo e muito menos comentar e tentar ajudar. Por mais incrível que pareça, os meus objectivos foram mais do que ultrapassados e, menos de 24h depois do seu início, já a Cláudia estava a dar-me as boas vindas à blogosfera, com palavras amigas e alguns conselhos e ideias que, por aqui, foram muito bem recebidos. O facto de sentir que não estava sozinha fez-me um bem extraordinário, porque era algo que já não sentia há algum tempo... Provavelmente há anos. E graças a isso consegui dormir muito melhor, focar-me mais um bocadinho nas coisas positivas, pôr alguns pontos nos i cá em casa (não sei se vai servir de alguma coisa, mas pelo menos pus para fora tudo o que estava preso na garganta!) Algumas das coisas que consegui fazer esta semana e que considero pequenas vitórias:

Passei há bocadinho no blog A Teia dos 20 mais x! e li o post sobre O Gosto da Leitura . Acabei por vir aqui escrever um bocadinho sobre o assunto também. Eu sempre adorei ler! Na minha infância e adolescência devo ter lido as colecções completas d' As Aventuras dos Cinco, d'O Clube dos 7, da Patrícia, da Carlota, pelo menos umas 10 vezes cada uma; e não, não estou a exagerar, cheguei a saber muitas das frases dos livros de cor e salteado; depois passei para os livros da Louise May-Alcott e continuei para Eça de Queiroz, José Saramago e por aí fora. Entretanto, com a faculdade, o trabalho e os filhos parei de ler e voltei há alguns anos, para coisas mais leves... Dan Brown, José Rodrigues dos Santos, enfim, mais para o lado da ficção. Neste momento, tenho mais de 50 livros para ler... Todos os que trouxe de casa do meu pai quando ele faleceu. Pensando bem, devem ser mais de 50, porque o meu irmão não quis livro nenhum e eu tratei de trazê-los todos, ainda tenho alguns encaixot

Num dos comentários que me deixou, a Cláudia referiu que arrumar a casa lhe faz muito bem; pois, por aqui é uma faca de dois gumes... Tão depressa me sinto muito bem por arrumar e limpar a casa, como fico super frustrada e em baixo porque sou sempre só eu a fazê-lo e quando o faço não dura nem um dia. Faz-me muita confusão sermos 3 em casa, e só 1 é que faz alguma coisa, porque pelos outros dois bem que pode haver esterco até ao tecto, louça em todos os cantos e móveis, cotão a cobrir o chão, roupa onde calhar e por aí fora. Desde que os pc's estejam acessíveis, o resto não importa.  MESMO que eu esteja DOENTE. Lembro-me que no verão de 2019 fiz um entorse num pé, dos valentes; andei de canadianas durante 3 semanas, com ordem médica para repousar e ter a perna elevada. Pois no próprio dia em que vim do hospital tive que ir desencantar jantar, porque senão ninguém comia; e o mesmo nas três semanas seguintes. Jantar, almoço, pequeno-almoço do miúdo, roupa lavada e engomada, etc, etc